Moraes manda incluir período eleitoral na quebra de sigilo de Luciano Hang e outros

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Ministro quer saber se empresários bancaram a produção e disparo de notícias falsas para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad em 2018

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, na quarta feira (27), a inclusão de parte do período da campanha eleitoral de 2018 na quebra do sigilo bancário e fiscal de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e de outros empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, suspeitos de financiar uma rede de fake news.

A decisão se refere a dados financeiros de julho de 2018 a abril de 2020, o que abrange boa parte do período da campanha eleitoral que levou Bolsonaro ao poder. O objetivo é apurar se estes empresários bancaram a produção e o disparo em massa de notícias falsas durante a campanha e o impacto negativo de peças como o “kit gay” e a “mamadeira de piroca”, na candidatura de Fernando Haddad (PT), adversário de Bolsonaro no segundo turno. No ano passado, em depoimento à Polícia Federal,  Hang negou participação no esquema.

Em operação deflagrada pela PF na manhã do dia 27, Moraes também determinou a quebra do sigilo bancário de Edgard Corona, proprietário das academias Bio Ritmo e Smart Fit, o humorista Reynaldo Bianchi Junior e o militante Winston Rodrigues Lima.

Para o ministro, a estrutura aparentemente estaria sendo financiada por empresários que, conforme os indícios constantes dos autos, atuaria de maneira velada, fornecendo recursos para os integrantes dessa organização que ele chamou de criminosa.

Fonte: Rede Brasil Atual

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