Coronavírus: Santander atende movimento sindical

Home office para grávidas e funcionários do grupo de risco, antecipação do 13º salário e aumento do limite de crédito são algumas das medidas tomadas para atender reivindicações do movimento sindical

Depois de ser cobrado pelo Comando Nacional dos Bancários, que enviou um ofício à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última quinta-feira (12), o banco Santander anunciou uma série de medidas para conter a disseminação do coronavírus entre seus funcionários e clientes.

Em mensagem enviada aos funcionários pela rede de comunicação interna, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, diz que o banco está “fazendo tudo para garantir, na medida do possível, que o nosso ambiente se mantenha seguro e controlado”.

O banco vai implantar a rotina de home office em algumas áreas, como forma de reduzir a densidade de pessoas nos locais de trabalho e em circulação pelas cidades. “Funcionários com mais de 60 anos, grávidas ou com doenças crônicas podem pedir para não estar presencialmente no trabalho, se assim desejarem. E aquele que se sentir de alguma forma constrangido deve reportar ao Canal Aberto, de forma não anônima.”

A mensagem de Rial também traz orientações sobre medidas de higiene pessoal e dos equipamentos que cada funcionário utiliza em seu trabalho, como teclados, além de evitar a presença em ambientes onde haja aglomerações de pessoas e a adoção de novas formas de cumprimentos.

O banco também se pronunciou por meio de mensagem da diretora de RH, Vanessa Lobato, que diz que o Comitê Executivo do banco decidiu, de forma excepcional, antecipar o 100% do 13º salário (as duas parcelas) de todos os funcionários. Os valores serão pagos no dia 30 de abril. O banco também aumentará, em 10%, o limite do cartão de crédito de todos os funcionários que não têm dívidas em atraso com o banco.

O banco orientou, ainda, que sejam evitadas as visitas comerciais e sejam instruídos os clientes que apresentem sintomas compatíveis com a doença para que não entrem nas agências e procurem ajuda especializada, além de tomar cuidados adicionais, como lavar as mãos após manusear itens como dinheiro e boletos. Rial diz que vale a pena repensar a forma de atuar para evitar aglomerações, como a entrada escalonada de 10 a 15 pessoas, dependendo da capacidade.

“Esperamos que estas medidas não sejam apenas orientações, mas sim determinações a serem cumpridas e que o banco tome outras medidas, de acordo com a evolução do quadro da doença”, declarou o representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, Mario Raia.

Com informações Contraf CUT

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