Sindicato dos Bancários participa de ato estadual de greve dos professores gaúchos

Na tarde desta terça-feira, dia 3 de dezembro, o Sindicato dos Bancários esteve presente no Ato Estadual da Greve dos professores gaúchos, que aconteceu de forma unificada, em Pelotas, levando milhares de pessoas às ruas do centro da cidade. Mesmo com o forte calor, logo nas primeiras horas da tarde, os trabalhadores da educação contaram com a solidariedade de outras categorias para dizer não ao pacote de medidas que foi enviado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) para a Assembleia Legislativa.

Bancários solidários à luta dos professores

Os bancários sabem muito bem o que representa a política de redução do Estado, que está sendo implementada no Rio Grande do Sul, já que afeta, diretamente, os banrisulenses. Hoje, tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, uma proposta que pretende extinguir a obrigatoriedade de consulta para a privatização não só do Banrisul, mas também da Procergs e da Corsan.

A realidade dos professores estaduais é dramática. Além de precisarem lidar com salários parcelados, estão sob ameaça da extinção de reajustes por tempo indeterminado, fim do plano de carreira e aumento da contribuição e do tempo para a aposentadoria. Medidas que seguem a mesma linha política adotada pelo governo Bolsonaro, instaurando o caos no serviço público e levando muitas pessoas ao adoecimento físico e mental.

Ato em Pelotas

Concentração no Largo Edmar Fetter começou cedo – Foto: Eduardo Menezes Seeb Pelotas

O ato unificado, em Pelotas, contou com a presença de um grande número de trabalhadores, já que muitos professores se deslocaram da região metropolitana e do interior do estado para participar da manifestação. A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer fez questão de reafirmar a posição da categoria de manutenção da greve, em todo o Estado, até que o governo retire o pacote enviado à Assembleia.

A mobilização teve início ainda pela manhã, quando foi realizado um mutirão para doação de sangue, no Hemopel, e a iniciativa se repetiu nos hemocentros de todo o Estado. À tarde, os trabalhadores e estudantes que participaram do ato estiveram concentrados no Largo Edmar Fetter, em frente ao Mercado Público, revezando-se ao microfone para denunciar os impactos da política neoliberal.

Para encerrar as atividades, os manifestantes deslocaram-se até a Escola Estadual Ondina Cunha, que está ameaçada pelo governo de fechar as portas. No local, houve um abraço simbólico à escola, fazendo a volta em todo o quarteirão, que contou com apoio de todos os que estavam presentes.

Seeb Imprensa Pelotas – Eduardo Menezes

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