Reforma da Previdência: políticos beneficiados

Enquanto a palavra reforma significa “mudança para obtenção de melhores resultados”, a PEC que altera as regras para aposentadoria mantém o caráter perverso com os trabalhadores. A reforma da Previdência retarda o direito ao benefício, reduzir o valor e penaliza as mulheres. O texto que será pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional, na quarta-feira (20/02), altera alguns pontos da proposta que tramita na Câmara Federal.

A matéria mantém a idade para aposentadoria proposta por Temer (65 anos para homens e 62 anos para mulheres). O tempo mínimo de contribuição será de 12 anos, mas quem quiser receber 100% do benefício terá de trabalhar em média 40 anos.

Também cria o sistema de capitalização, de caráter obrigatório. O modelo reduz o valor da aposentadoria. Nos países que foi implantado, milhões de benefícios não chegam nem a um salário mínimo.

Outra coisa que o governo esconde é que Executivo e Legislativo serão excluídos das novas regras. Quer dizer, a reforma é tão boa que não serve para os parlamentares.

É bom lembrar que no Senado têm aposentados com poucos anos de contribuição e renda bruta que chega aos R$ 50 mil. Não resta dúvidas de que o governo quer “equilibrar” as contas públicas às custas dos que ganham salário mínimo.

Fonte: SBBA

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