Suicídio: uma consequência do assédio moral 

Ao tratar do tema suicídio muitas pessoas se chocam. Mas, se espantar com o tema ou não discuti-lo torna cada vez mais difícil o debate para entender quais os fatores que podem levar a pessoa a optar pelo fim da vida. O assédio moral é um desses motivos bem presente no dia a dia dos trabalhadores.

Tudo começa com demandas que não competem ao profissional. Metas a serem batidas e pressão exacerbada. A médica Cristiane Maria Galvão, da Fundacentro, argumenta que a política de produção dos bancos só beneficia os grandes empresários. Para o trabalhador fica somente o peso para manter o emprego. Decorrente disso, os funcionários começam a apresentar transtornos mentais, muitas vezes não diagnosticado.

Em muitos casos, o trabalhador não percebe e se acostuma com a violência diária. A médica Suerda Fortaleza destaca que é muito subjetivo e individual a forma como assédio afeta o trabalhador. Os sinais são diversos. “Inicialmente, algumas pessoas apresentam ansiedade e distúrbio do sono. Ao longo do tempo podem ter depressão, síndrome de burnolt (causada pelo açulo excessivo de trabalho), e até mesmo suicídio. Mas isso não é regra. Cada pessoa reage de uma forma” comenta.

A denúncia é a forma mais efetiva de acabar com o assédio. Mas com o quadro de desemprego tão grande, muitos ficam refém do assédio. Segundo a promotora do MPT (Ministério Publico do Trabalho), Ana Emília Andrade, as denúncias devem ser acompanhadas por profissionais de saúde que possam ajudar a sair desse círculo de assédio e violência.

Com informações do SBBA

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