Negociação da Caixa é adiada para esta quarta-feira (22)

Por conta do impasse criado pela Fenaban na negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a rodada de terça-feira entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e os representantes do banco, foi adiada para quarta-feira, em São Paulo. A expectativa é que a Caixa reconheça o trabalho dos empregados, avançando nas negociações, com a preservação dos direitos, ou terá que encarar uma resposta dura do corpo funcional.

O lucro do banco, no primeiro semestre de 2018, foi recorde, R$ 6,65 bilhões, o melhor resultado em toda a história. Um crescimento de 63,3% na comparação com o mesmo período de 2017 e de 8,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. Os bancários esperam que a Caixa mantenha as mesmas regras do Saúde Caixa, a PLR Social, e as demais cláusulas que estão ameaçadas. Caso isto não aconteça, os empregados prometem dar uma resposta à altura da intransigência da diretoria da empresa para manter os seus direitos.

Negociação dura
Até aqui, a postura do banco tem sido a mais dura dos últimos anos. Abriu as negociações afirmando que seguiria as novas regras trabalhistas e as orientações do governo Temer (MDB) de redução de direitos no acordo específico. Na primeira rodada, sinalizou que das 66 cláusulas manteria apenas 28. Na negociação seguinte, já admitia não extinguir toda as 38, mas fazer alterações e adequações em algumas, no entanto, mantendo a decisão de acabar com outras.
Entre os mais duros ataques estão a intenção de não mais pagar a PLR Social e mudar as regras de custeio do Saúde Caixa, o que aumentaria em muito a mensalidade. Já o modelo do plano de saúde deveria ser mantido para quem está na ativa e os atualmente aposentados.

Com informações do SBRJ

 

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