Acordo entre banqueiros e governo federal deve lesar bancários

De acordo com os marcos legais da Previdência Social, as discussões e acordos que envolvam saúde do trabalhador devem ser realizados, obrigatoriamente, por uma mesa tripartite, composta pelas seguintes representações: governo federal, empregador e empregados. Entretanto, o referido acordo foi firmado em 19 de outubro de 2017, sem a necessária participação do movimento sindical. A Febraban está passando por cima da legislação e desrespeitando a Convenção Coletiva de Trabalho, que contempla os programas de Readaptação Ocupacional nos termos que foram discutidos pela COE de cada banco.

Em 2013, a citada federação também já havia tentado firmar tratativa direta com o INSS, mas foi impedida por ações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT). Na época, uma delegação foi recebida pelo então direção do INSS, que assegurou que nenhum acordo seria assinado.

O acordo revela a postura que a Febraban tem assumido nas mesas de negociação, sem tratar de cláusulas de saúde, segurança e condições de trabalho desde novembro do ano passado. Além disso, confirma o alerta que é feito pelo Sindicato sobre esse governo, que está posto para agradar exclusivamente o alto empresariado, impondo perdas aos empregados.

A situação foi incluída em caráter de urgência na pauta da próxima reunião do Comando Nacional dos Bancários, marcada para esta semana, em São Paulo.

Com informações do Seeb Pernambuco

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