Gestão do terror prepara desmonte da Caixa

Fechamento de agências, ameaças de descomissionamento e diminuição de áreas responsáveis pelo papel social do banco deixam empregados apreensivos quanto ao futuro da instituição pública; Sindicato chama para mobilização

O fechamento de agências anunciado pela direção da Caixa; a “reestruturação”, que na verdade é a desestruturação do banco; a verticalização, que está fechando áreas fundamentais para a execução do papel social da instituição, estão deixando empregados apreensivos em relação a seus salários, empregos e ao futuro do banco público.

Anunciaram este ano o fechamento de 100 agências e algumas já foram encerradas. A diminuição de áreas fundamentais como a Gigov que cuida dos programas sociais, a redução da Cehab, que cuida de habitação, e da Gifug, que cuida do fundo de garantia. Todas essas áreas estão diretamente envolvidas com o papel social da Caixa, que é o fator principal do banco, e estão sendo extintas. Essas medidas fazem parte do desmonte da Caixa promovido pelo governo atual.

Para piorar o clima de descontentamento, a Caixa impôs uma meta impossível de ser alcançada aos gerentes de relacionamento PJ e PF. Eles estão sendo obrigados a encarteirar seus clientes, com mais ênfase em correntistas de renda alta. Não só é uma mudança de postura da Caixa, que é o único banco voltado ao atendimento da população de renda mais baixa, como também é uma desculpa para descomissionar bancários. Outro problema é que além de a meta de cada gerente ser quase impossível de ser batida, o sistema que dimensiona o resultado é falho.

Com informações Seeb-SP

Charge: Marcio Baraldi

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