Descanso sábado corre sério risco

São muitos os direitos ameaçados pela reforma trabalhista. Mas, ainda é possível impedir mais prejuízos fortalecendo as entidades representativas. No caso dos bancários, por exemplo, o repouso remunerado aos sábados corre sério risco, se a categoria permitir.

Isso porque a lei trabalhista, que entra em vigor em novembro, pode levar a revisões de diversas questões na esfera do direito do trabalho, entre elas, a definição do sábado como dia de repouso semanal remunerado.

Importante destacar que em novembro de 2016, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) já havia tomado decisão favorável aos bancos e decidiu que o divisor aplicável para horas extras da categoria é de 180 horas e 220 horas.

Até 2012, o tribunal definia que o divisor a ser aplicado seria de 150 para bancários com jornada de seis horas e 200 para os de oito horas. Na prática, a questão central é se sábado deve ser ou não considerado dia de descanso remunerado.

O momento é delicado para todos os trabalhadores. Outros direitos estão na mira das empresas. Mas, os bancários têm grande unidade. A hora é para se fortalecer e evitar que direitos sejam tirados.

 

Fonte: SEEB Santos

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