Privatização dos Correios será anunciada nesta quarta-feira (21)

Funcionários da empresa, que chegaram a queimar bandeira do PT, engrossando a corrente pró-Bolsonaro enfrentam pior momento

Da lista de 17 estatais que serão privatizadas pelo governo Bolsonaro, ainda este ano, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos será a primeira a ter sua venda oficializada nesta quarta-feira, dia 21 de agosto.

A informação foi repassada aos principais grupos de comunicação pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que, agora, só precisa do aval do Congresso para concretizar seu plano de entregar o maior número possível de estatais brasileiras para a inciativa privada.

A necessidade de concordância, por parte do Congresso, foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em julho deste ano, sendo incluída, também, a necessidade de licitação, quando a transação envolver a perda de controle acionário.

As justificativas utilizadas para a privatização dos Correios seguem a narrativa oficial do governo de criar uma ideia de que apenas o serviço público estaria sujeito ao envolvimento em crimes de corrupção, já que muito se fala na “interferência política na gestão destas empresas”. A ineficiência do serviço também faz parte do discurso de que apenas o setor privado seria exitoso, o que não corresponde à realidade. Basta tomar como exemplo a privatização do serviço de telefonia e o péssimo serviço que as empresas privadas, que hegemonizam o setor, prestam para se desfazer o mito de que a privatização soluciona o problema na prestação dos serviços.

Seeb Imprensa Pelotas

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