Sindicato participa de plenária da Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público

Reunidos na capital gaúcha banrisulenses debatem a importância de continuar trabalhando em defesa do banco público

Com Encontro Nacional marcado para o dia 24 de agosto, os funcionários do Banrisul estão atentos às ameaças de privatização das estatais gaúchas. Na última quarta-feira (3), o Sindicato esteve representado na plenária da Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público, que ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Além dos diretores Paulo Fouchy, Raquel Gil de Oliveira e Gerusa Borges, também esteve presente, na atividade, o delegado sindical Gerson Silva.

Na avaliação do diretor Paulo Fouchy, a manutenção do Banrisul público se deve às ações que estão sendo tomadas por parte do movimento sindical, que tem procurado dialogar com os bancários no sentido de esclarecer o que está em risco caso o controle do banco passe, em definitivo, para as mãos da iniciativa privada. “A categoria precisa se mobilizar ainda mais. Esse é um momento decisivo não só para nós, funcionários do Banrisul, mas para toda a população gaúcha, sobretudo a do interior do estado, que certamente sofreria prejuízos com a demissão de funcionários e fechamento de agências”, alerta.

O delegado Gerson Silva também considera importante que se fortaleçam os movimentos em defesa da manutenção do caráter público e social do Banrisul. “Precisamos falar sobre a possibilidade real de privatização do Banrisul. A comunidade gaúcha deve estar ciente do que a venda do banco representaria para a economia do estado. Na Plenária, tivemos a oportunidade de discutir estratégias de diálogo junto à população, no sentido de explicar, de forma didática, a contribuição do Banrisul para, por exemplo, viabilizar o atendimento de uma parcela da população que não interessa aos bancos privados, que só visam o lucro”, ressaltou.

Em sua fala, durante a Plenária, o deputado Zé Nunes, que é o coordenador da Frente, traçou um histórico detalhado de todo o período de ameaças que o banco vem sofrendo. O argumento do “ajuste fiscal”, alardeado ainda no governo Sartori, passa a exigir a venda das estatais gaúchas para que se quite as dívidas com a União. Com o trabalho da Frente o banco tem se mantido público, mesmo com interesse de sua venda por parte da iniciativa privada. “O governo Eduardo Leite tem no seu DNA o matiz privatizador. Implementa o processo de privatização de todo setor energético com enorme rapidez, em nosso estado. Isso sem falar na nomeação da direção do Banrisul, formada por uma equipe de mercado, com salários exorbitantes, para preparar a venda do Banco”, alertou.

De acordo com o deputado, está sendo pavimentado o caminho para se levar o Banrisul para a privatzação definitiva. “Essa reunião, em Porto Alegre, é de fundamental importância para traçarmos as estratégias necessárias para dialogarmos com a população gaúcha”, destacou. A Plenária também discutiu a formação de um calendário de lutas, a ser colocado em prática neste segundo semestre, com a criação de material informativo e realização de audiências públicas, por todo o estado, no sentido de impedir que o Rio Grande do Sul se desfaça do maior patrimônio do seu povo.

Seeb Imprensa Pelotas

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