Terceira Onda: BB faz nova reestruturação

Mudanças fortalecem estratégia digital. 173 praças no Brasil serão atingidas nessa nova etapa

O Banco do Brasil iniciou, em junho, a terceira onda de reestruturação para expansão do Modelo Varejo na rede de atendimento. Estão previstos novos cortes de funções, migração de carteiras para o digital e centralização de processos. O banco já divulgou calendário para concorrência de vagas em lateralidade e início do pagamento do VCP (Verba de Contribuição Pessoal) para futuros descomissionados, mas ainda não é possível dimensionar o impacto das mudanças.
A sequência de reestruturações no BB têm esvaziado as agências. A estrutura do banco se desloca para o digital, priorizando negócios e clientes maiores, o que vai de encontro ao papel do BB como banco público, que deveria atender a todos. Além disso, fica a preocupação quanto à população de menor renda, já que nem todos têm acesso permanente à internet,  computadores e celulares adequados, ou estão familiarizados com a tecnologia para usar esse serviço.

O uso da tecnologia vai eliminando a obrigatoriedade de acompanhamento de determinados níveis gerenciais, com isso, as funções comissionadas são reduzidas. A migração e centralização de contas nas agências digitais inflam essas carteiras, e o que temos são bancários tendo que administrar centenas de contas, além de ter que bater várias metas de vendas. A pressão é enorme, num ambiente de trabalho que pouco se diferencia de um call center.

A estimativa do BB é de que esta fase da reestruturação atinja 173 praças no país, que englobam 189 agências – 3% do total. Concluída essa fase, serão 415 praças e 2.080 agências, ou seja, 40% da rede, funcionando dentro do modelo de atendimento Varejo.

Com informações Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

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