O discurso conservador do presidente Jair Bolsonaro, durante a cerimônia de posse, na terça-feira (01/01), confirma um cenário de incertezas ao Brasil. De certo apenas a política conservadora neoliberal, de desmonte do patrimônio nacional, submissão aos Estados Unidos e um país polarizado, intolerante às diferenças, como uma bomba relógio prestes a explodir.

O discurso preocupante foi destaque em todos os grandes jornais, sobretudo pelo tom de ameaça àqueles que se opuserem ao governo. Um posicionamento que se aproxima muito mais do de um ditador do que um democrata que respeita as liberdades individuais e de pensamento.

Em um dos pontos mais perigosos declarou que a “bandeira [brasileira] nunca será vermelha. Se for preciso, daremos nosso sangue para ela continuar verde-amerela”. Uma clara demonstração de incitação à violência.

Quanto ao programa de governo, a falta de clareza continua. Durante as duas falas no Congresso Nacional e no Planalto, Bolsonaro falou muito sobre combate a ideologia, em nome da família, de Deus, mas, assim como na campanha eleitoral, evitou detalhar quais medidas serão tomadas para superar as crise política e econômica e retomar o crescimento do país, com geração de emprego e distribuição de renda.

Fonte: SEEB Bahia

Foto: Posse de Bolsonaro/Jornalistas Livres