Trabalhos intermitentes não garantem renda

Para fazer o brasileiro acreditar que o país está retomando o crescimento, governo vem utilizando um artifício que poucos notam. No cálculo da geração de emprego, inclui o formato intermitente. Assim, uma pessoa que assinou a modalidade de contrato, mas não trabalhou nem recebeu salário, é considerada empregado pelo governo brasileiro.

Uma verdadeira farsa. O Ministério do Trabalho inclui a modalidade, criada com a reforma trabalhista, para maquiar o desempenho do mercado de trabalho formal nacional. O pior é que conta com a ajuda da grande mídia, que também apoiou as mudanças na legislação trabalhista.

De novembro, quando a reforma entrou em vigor, a maio, foram criados 20 mil vagas intermitentes, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Se deixasse de contabilizar os dados, o número de pessoas desempregadas seria ainda maior e mais vergonhoso.

O trabalho intermitente também é chamado de zero hora por não exigir jornada fixa. Com a modalidade, o trabalhador não tem renda fixa e só recebe pelo período que prestou o serviço. Uma em cada 10 vagas de emprego calculadas é intermitente.

Fonte: SBBA

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