Bancários do Santander iniciam encontro nacional

​Mesa de abertura destaca importância da atuação política da categoria como estratégia para a defesa dos direitos da classe trabalhadora

Os funcionários do banco Santander no Brasil iniciaram ontem, quinta-feira (7), em São Paulo, o encontro nacional para debater questões específicas do banco e levantar propostas para a pauta de reivindicações a serem apresentadas ao banco.

“Todos os anos a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) realiza um encontro nacional dos trabalhadores do Santander para discutirmos nossas pautas específicas. Neste ano, além de debatermos sobre os pontos do Acordo Coletivo de Trabalho, também vamos capacitar os dirigentes para o embate nas nossas bases sindicais sobre o que pode acontecer após o término de vigência da nossa CCT (Convenção Coletiva de Trabalho)” explicou Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Adelmo Andrade, representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb/BA-SE), destacou o momento difícil pelo qual passa a classe trabalhadora. “Estamos vendo uma série de ataques aos direitos trabalhistas. Estes ataques fazem parte de um golpe que está sendo dado em partes e uma das etapas é a destruição do movimento sindical. Temos que defender nossos direitos, mas também as organizações de representação dos trabalhadores”, disse.

Luiz Claudio Marcolino, diretor da Contraf-CUT e ex-deputado estadual, ressaltou a necessidade de a categoria se organizar ainda mais neste ano para enfrentar os ataques que estão em curso contra os trabalhadores e a democracia no país.

“Temos que conseguir mostrar para a categoria que existem projetos de sociedade diferentes em disputa. Mostrar que nossa vida piorou depois do golpe que derrubou a presidenta Dilma. Não apenas devido à mudança de governo, mas também porque está sendo implantado um sistema que tem como base as privatizações, a retirada de direitos trabalhistas, o achatamento dos salários e o aumento do desemprego para que as empresas tenham mais lucro”, disse o dirigente da Contraf-CUT. “Todos os direitos presentes em nossa CCT e no Acordo Coletivo do Santander foram conquistados com muita luta. Agora teremos novamente que lutarmos para mantê-los”, completou.

Informações: Contraf-CUT

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