O que se perde com o fim da ultratividade?

Com a reforma trabalhista, os acordos coletivos de trabalho, que antes renovavam automaticamente até que um novo fosse firmado, perdem a validade na data-base de cada categoria, deixando as empresas livres para fazer o que quiserem. Um bom agrado aos empresários.

As perdas podem ser grandes. No caso dos bancários, a reforma atinge diversos artigos, como adicional por tempo de serviço, salário para substituto igual ao do substituído, hora extra, adicional noturno, gratificação de função, de caixa, de compensador de cheques.

Tem ainda a cesta alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio creche e auxílio babá, assistência para bancários com filhos deficientes, auxílio funeral, ajuda para deslocamento noturno, ampliação da licença-maternidade e paternidade. Tudo está em risco.

A convenção coletiva da categoria ainda estende as vantagens para uniões homo afetivas, prevê o adiantamento emergencial de salário em casos especiais de afastamento por doença. Mas, a reforma trabalhista não garante mais nada. A ultratividade garantia tranquilidade para os trabalhadores brasileiros. Mas a agenda neoliberal do governo Temer acaba com todas as garantias.

Fonte: SBBA

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