Itaú pressiona bancário a depor contra si mesmo

Em São Paulo, funcionário é chamado na auditoria para escrever carta admitindo erros e logo em seguida é demitido por justa causa. Os trabalhadores devem se recusar a fazer isso

O Itaú está pressionando bancários a “confessarem” erros para depois demiti-los por justa causa. Esses trabalhadores são chamados na auditoria, que fica no Ceic, para redigir carta de próprio punho, ditada pelo representante do banco, admitindo ter realizado algo que vai contra a política oficial da instituição financeira. Logo em seguida, esse funcionário é desligado, e sem receber nenhuma verba indenizatória.

Os possíveis erros que os bancários possam ter cometido são resultado da própria política de imposição de metas inalcançáveis aos trabalhadores. O problema, segundo Júlio, é que quando esses erros se tornam reclamações de clientes a órgãos como o Banco Central, o Itaú tenta de eximir e jogar todo o problema sobre o trabalhador.

Consequências

Quando o trabalhador se recusa a redigir a carta, o banco o afasta por um período de mais ou menos 15 dias. É o tempo que o Itaú leva para analisar se vai demitir o bancário por justa causa ou se será dispensa sem justa causa.

Fonte: SEEB SP

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