Comando Nacional apresenta à Fenaban termo contra malefícios da reforma trabalhista

A reunião ainda deu continuidade às negociações sobre as cláusulas 37, 62 e 65 da CCT 2016/2018

O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na tarde da terça-feira (8), uma proposta de Termo de Compromisso que proteja empregos, resguarde direitos históricos e que delimite os atos nocivos que podem advir das referidas leis e de outras que ainda tramitam no Congresso Nacional.

O Comando Nacional ainda apresentou uma proposta de antecipação dos calendários das mesas bipartites. Esta foi mais uma decisão da 19ª Conferência Nacional dos Bancários. Os bancários querem antecipar a resoluções dos pontos pendentes nessas mesas, dando assim, um poder maior para este importante instrumento de negociação conquistados pela categoria.

As comissões bipartites estão marcadas para 5 de setembro, Saúde no Trabalho; 11 de setembro, Segurança Bancária; 18 de setembro, Igualdade de Oportunidades e acompanhamento da , Cláusula de Prevenção de Conflitos, 21 de setembro.

Cláusulas da CCT

A reunião da terça-feira foi marcada para dar continuidade às negociações sobre as cláusulas 37 (monitoramento de resultados), 62 (criação de centros de realocação e requalificação profissional) e 65 (adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios de afastamento por doença), que se estendem desde o final de 2016.

Sobre a cláusula 37, os bancários mantêm a posição contrária à divulgação do “ranking individual de trabalhadores”.  A divulgação do ranking individual, expondo quem eram os melhores e quem eram os piores dos locais de trabalho, se transformou num instrumento de tortura, assédio e humilhação. O temor é que alguns gestores se aproveitem desta e voltem a cobrar de forma agressiva que os trabalhadores sejam “os melhores”.

Diante da resistência do Comando Nacional, a Fenaban propôs uma nova negociação para o dia 24 de agosto. A expectativa é que se consiga definir os pontos relativos à cláusula 62.

Com informações da Contraf-CUT

Jaílton Garcia/ Contraf-CUT

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