Desmonte do BB segue em ritmo acelerado

O processo de desmonte do Banco do Brasil, capitaneado pelo governo Temer, segue a passos largos. A instituição tem investido de forma contundente na ampliação dos escritórios digitais. Por outro lado, o número de agências teve queda brusca.

No país, o banco fechou 402 unidades bancárias e transformou 379 em postos de atendimento. Ao todo, 9 mil postos de trabalho foram extintos.

Ao contrário do divulgado, o processo de reestruturação, iniciado em 2016, não visa apenas reduzir custos, faz parte da estratégia do governo de privatização das empresas públicas.

Ganha o grande capital. Bancários e população só perdem. O atendimento tende a ficar precarizado. As filas aumentam. A sobrecarga de trabalho também. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o número de reclamações junto ao Banco Central tem relação com o fechamento de agências.

Entre o primeiro semestre de 2015 e o segundo semestre de 2017, houve elevação de 46% no número de queixas de clientes. O total de registros pulou de 12.246 para 17.889. Em igual período, a quantidade de agência caiu de 5.541 para 4.943, retração de 11%.

Fonte: SEEB Santos

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