Caixa divulga volta do PDVE

Na primeira fase, encerrada em 31 de março, a meta da direção da Caixa era de desligar 10 mil trabalhadores

A Caixa anunciou, na sexta-feira (14), a volta do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE). Na primeira fase, encerrada em 31 de março, a meta da direção da Caixa era de desligar 10 mil trabalhadores. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), foram 4.645 adesões ao plano de demissão.

O recado é claro: não haverá reposição das vagas deixadas pelos empregados que aderirem ao PDVE e deixarem o banco. Isso só piora as condições de trabalho dos empregados que permanecerem e afeta diretamente o atendimento à população. A CEE ainda vai averiguar os termos do PDVE para garantir que não haja perdas de direitos para os empregados que aderirem. Porém, desde já o Sindicato manifesta sua contrariedade por mais uma decisão unilateral do banco, sem qualquer negociação com os representantes dos trabalhadores.

O desenho que está sendo pensado para a Caixa é semelhante ao modelo proposto para os bancos que foram enfraquecidos e privatizados nos anos 90, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. As demissões desenfreadas, tidas como voluntárias, serão aceleradas. O sonho de uma Caixa sintonizada com os desafios do Brasil ficará cada vez mais distante. O banco é um dos poucos instrumentos de política social, mas esse perfil será riscado do mapa caso esse processo obtenha êxito.

Com informações da Contraf-CUT

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